domingo, 28 de setembro de 2008

Fofoquinhas na humanidade

Continua frio e chove pacas. Acabei desanimando de ir no Festival do Rio. Deixa pra semana que vem.
Fui cortar o cabelo ontem e fiquei atenta às conversas de um salão de cabeleireiros. Quando me dei conta o único assunto das pessoas naquele recinto era - vida alheia! Por um momento fiquei condenando os papos, mas depois bateu a tal da culpa. Ora, mas será que fofocar é pecado? É tão freqüente associarmos fofoca com algo negativo e olhando por outro lado, não é bem assim. Têm uns pesquisadores alemães que concluiram que a fofoca ajudou o ser humano a evoluir (éééé!). Desde que há comunicação, há fofoca! Estudos já comprovaram que 2/3 das conversas são voltadas pra vida dos outros. Os reality shows tão aí pra provar como a vida alheia dá ibope. As revistas de fofoca (que também imperam num salão de cabeleireiros) vendem que nem água no deserto. Estamos falando dos outros o tempo todo sem nem perceber.
Dizem que a fofoca é algo que pode ser nocivo, principalmente quando passa dos limites e prejudica a vida de alguém. Mas uma fofoquinha de leve pode ser feita, sem culpa.
E você, já fofocou hoje?



Fatalmente eu não tenho uma boa fofoca pra fazer, mas se quiser procurar uma:
http://ofuxico.terra.com.br
(na boa, aposto que você acha algo melhor pra fazer ;D)

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Eu ainda gosto de Skank


Dividiram um chocolate comigo hoje, e isso foi o máximo. Não sei se fiquei mais feliz pelo chocolate ou pelo fato da tal pessoa ter dividido.

Mas nem sei porque estou comentando isso. A verdade é que ando sem tempo, com trabalhos e trabalhos. Esse negócio de ficar faltando faculdade por causa de frio não vai colaborar muito pro meu tímido CR.
Só vim postar aqui porque tô com a música nova do Skank na cabeça. Composição do Samuel Rosa com Nando Reis. Baladinha pop com uns timbres legaizinhos típicos dos moços de Minas. Eles não inovam, mas não me cansam. Já que eu não tenho nada melhor a dizer, deixa o som rolar por aqui.





Eu ainda gosto dela

Hoje acordei sem lembrar
Se vivi ou se sonhei
Você aqui nesse lugar
Que eu ainda não deixei

Vou ficar?
Quanto tempo vou esperar?
E eu não sei o que vou fazer, não

Nem precisei revelar
Sua foto não tirei
Como tirei pra dançar
Alguém que avistei

Tempo atrás
Esse tempo está lá trás
E eu não tenho mais o que fazer, não

Eu ainda gosto dela
Mas, ela já não gosta tanto assim
A porta ainda está aberta
Mas da janela já não entra luz
E eu ainda penso nela
Mas, ela já não pensa mais em mim, em mim, não

Ainda vejo o luar
Refletido na areia
Aqui na frente desse mar
Sua boca eu beijei

Quis ficar
Só com ela eu quis ficar
E agora ela me deixou

Eu ainda gosto dela
Mas, ela já não gosta tanto assim
A porta ainda está aberta
Mas da janela já não entra luz
E eu ainda penso nela
Mas, ela já não pensa mais em mim
Eu vou deixar a porta aberta
Pra que ela entre e traga a sua luz

Hoje acordei sem lembrar
Se vivi ou se sonhei
Você aqui nesse lugar
Que eu ainda não deixei

Vou ficar?
Quanto tempo vou esperar?
Eu não sei o que vou fazer, não

E eu ainda gosto dela
Mas, ela já não gosta tanto assim
A porta ainda está aberta
Mas da janela já não entra luz
E eu ainda penso nela
Mas, ela já não pensa mais em mim
Eu vou deixar a porta aberta
Pra que ela entre e traga a sua luz

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Frio e Hugh Grant



Eu tenho uma relação complexa com o frio. Queria poder simplesmente dizer que o detesto, mas não é bem assim. O problema é que têm coisas que não consigo fazer no frio, tipo estudar. Não consigo. Isso é um problema, provavelmente uma frescura. Mas é mais forte que eu! Rola aquela culpa por estar matando aula por um motivo banal. Se ao menos nevasse era desculpa... Por outro lado, é tão raro ter frio no Rio de Janeiro, que essa atitude é perdoável, vai.
Enquanto torcia pra uma alma caridosa assinar a lista de chamada, uni cobertor, pipoca, brigadeiro de panela e filmes mulherzinha* com o Hugh Grant!!! Foram quatro os escolhidos - "O Diário de Bridget Jones", "Simplesmente Amor", "Letra e Música", e o clássico dos filmes mulherzinha "Um lugar chamado Notting Hill".

Abaixo uma cena deste último.


E aqui o clip anos 80 do simpatiquinho Letra e Música:


Aula não combina com frio. Mas frio combina com cobertor, que combina com brigadeiro de panela, que combina com filme mulherzinha, que combina com Hugh. E Hugh Grant, o ser mais british que existe, é sempre uma boa causa.
Do mais, espero que minha professora não visite meu blog. E se visitar, que se comova com o olhar penetrante da foto que inicio esse post.



*Filme mulherzinha não é pejorativo, por favor. É aquele filme divertidinho, bonitinho, onde tudo acaba bem, envolvendo um casal de atores que não costuma variar, só mudam as combinações.

domingo, 14 de setembro de 2008

Apocalypse now



Sem falar no neo Big Bang.
O que mais falta acontecer nesse ano?

Melhor ninguém responder.


Clarice e eu


Clarice está no CCBB (aqui no Rio). Já tem um tempo, eu sei. Mas neste final de semana resolvi dar uma olhada.
Já tinha ouvido todo tipo de crítica sobre essa mostra, algumas ótimas e outras péssimas.
Na minha humilde opinião, foi pouco. Pouco perto de todo universo que existe nesse ser. Mas foi suficiente pra eu perder horas ali, e a maior parte nas gavetinhas. Acertaram em cheio aí. Uma imensidão de gavetas, umas com chave e outras trancadas. Nas que estão abertas há um fragmento da escritora - cartas, documentos, trechos de livros, fotos, etc. Aquilo é tão ela. Não se abrem todas as gavetas, nem a metade delas. Clarice é hermética. Solta vestígios que você vai absorvendo aos poucos, entendendo de diversos modos. E como ela mesma diz "um dos indiretos modos de entender é achar bonito."
Ela vai ficar por lá até dia 28. Se você der sorte, ainda vai ganhar um simpático caderninho produzido pra mostra, pra você levar pra casa e escrever o que quiser.
A minha sorte foi maior ainda, porque eu não tinha notado o caderno na recepção do CCBB, mas um amigo que faz faculdade comigo me ofereceu o dele quando me viu babando pelo tal caderninho. Ganhei o dia.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Minha culpa


Não sei o porquê exato desse negócio de culpa, mas foi o que me pareceu mais apropriado pra isto aqui. Ah não, não é um tema. Aliás, tá longe disso. Mas então, qual é a da culpa, criatura?! Antes de conseguir responder, preciso de um Momento Referências:

"A culpa tem um papel essencial no estabelecimento do comportamento social. A sensação preocupada em nossas entranhas freqüentemente serve como o ímpeto que nos leva a procurar a redenção."

"O sentimento de culpa, a severidade do superego, é o mesmo que a severidade da consciência. É a percepção que o ego tem de estar sendo vigiado dessa maneira, a avaliação da tensão entre os seus próprios esforços e as exigências do superego."

"O sentimento de culpa é um recurso de forte sustentação e manutenção das religiões descendentes do judaísmo-cristão. Essa característica não é unicamente criação do cristianismo, suas raízes estão fortemente ligadas com o legado do pensamento socrático, platônico e cristão."

Nada mal, eu acho. Eis que a culpa é inerente a psiquê humana. Além do alicerce das religiões e o caminho da redenção(!). Por um momento estou mais leve. Só vou pedir mais uma referência pra me apoiar, pode?


"É a minha companheira inseparável
Sua fidelidade é incomparável
E me perdoa por não ter razão
A minha culpa de estimação"**

Bravo! Acho que tá exatamente aí minha relação com a tal da culpa. Mesmo que não seja exatamente o tema do meu recém-nascido blog, enquanto companheira inseparável, creio que vá acabar rondando meus dizeres por aqui. E a culpa é toda minha.

*Referências: trecho 1|trecho 2|trecho 3
**Culpa de Estimação, de Cazuza e Frejat