quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Culpa - O filme




Caros visitantes do blog Culpa de Laura,

este blog faz parte do filme curta-metragem "Culpa", dirigido por Vitor Medeiros e estrelado por Mariana Zurc, que podem conferir pelo vídeo acima. Laura é a protagonista da história e por aqui tentamos desenvolver a personalidade e a trajetória da personagem, que culminaria com a situação mostrada no filme.

O curta Culpa faz parte do Projeto Menu, realizado na faculdade de Cinema da Universidade Federal Fluminense, no qual quatro equipes de alunos tiveram que fazer curtas de até 3 minutos com o tema comida.

Peço que ninguém se sinta enganado com esta experiência. A internet é um lugar tão ficcional quanto um filme, onde todos podem ser personagens. A partir disso transportamos a realidade da Laura, que era limitada pelos 3 minutos de filme, pra uma maior projeção, onde ela pôde se desenvolver.

Muitíssimo obrigada a todos que embarcaram na história, mesmo sem saber, e acabaram se identificando com a Laura e seus escritos. Foram todos responsáveis pelo projeto.
Este blog deve um agradecimento especial à atriz, Mariana Zurc, que aceitou ceder sua imagem pra dar vida a personagem virtualmente.

Esperamos demonstrar aqui como a arte pode estar inserida dentro de qualquer realidade.

Obrigada a todos,

Juliana,
em nome da equipe do Culpa











segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Culpa

Cometi um crime.

Não sei como vou lidar com isso ainda.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Micos e nostalgia

Final de semestre é uma loucura, várias provas e trabalhos. Blog infelizmente não tem sido prioridade pra mim.
Mas eu tinha que compartilhar com todos o vídeo que protagonizo, foi pra um trabalho da faculdade. Estou eu pagando (mico?) de Ana Maria Braga. Minha receita só poderia ser algo que tem segurado minha onda nessa fase doce zero - frutas! E olha que não é assim uma torta de brigadeiro, mas ficou gostoso mesmo. Ah, e a nota foi ótima também.



Aliás, recentemente fiz aniversário e acho que de todo esse tempo que tenho ficado sem doces foi o momento que mais me abalou. Juro, sem docinhos foi doloroso mesmo. Acho que nem senti como se a data tivesse sido válida. Parece que ainda tenho 19. Não sei se estou ficando maluca, vai ver é a idade.
Senti uma nostalgia dos meus aniversários infantis, com variedades de docinhos e balas. Da época que eu contava a idade com os dedinhos das mãos, e cada dedinho a mais era um orgulho só. As festas temáticas com músicas da Xuxa, Angélica, Trem da Alegria, etc. As comidas engordativas que eram devoradas sem culpa nenhuma. Aliás, quando criança, eu nunca tinha culpa nenhuma. Ou se tivesse, era sempre resolvida com um choro e um colo confessionário. E tudo era festa, e tudo era doce!

Fico por aqui, e deixo só mais um filminho que vi recentemente, que tem um pouco desse espírito infantil que dá saudade. Fofíssimo.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

A ressurreição do mamute

Ah esses cientistas...

"Uma equipe de cientistas anunciou nesta quarta-feira ter conseguido decifrar cerca de 70% do genoma do mamute peludo (Mammuthus primigenius), extinto no fim da última era glacial, há aproximadamente 11 mil anos. "

Agora eles tão pensando até em, vejam vocês, ressucitar os mamutes peludos. Ora, se for assim, vou ressucitar um também.



Por favor, não me xinguem por isso.
É pelo bem da ciência!

Bom feriado pros que são de feriado.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Vá ao cinema!


Continuo sem comer doces. Hoje, ao invés de comer uma torta alemã da lanchonete da faculdade, eu fui ao cinema. Assisti a dois filmes nacionais: Ônibus 174 e Ainda Orangotangos. Gostei bastante de ambos.
E conclamo todos: façam como eu, troquem os doces pelo cinema nacional, que até esta quinta-feira está custando R$ 4,00 a inteira e DOIS REAIS A MEIA. Eu disse DOIS REAIS, senhor leitor. Qualquer filme brasuca em qualquer cinema (pelo menos 400 cinemas aderiram), incluindo o Cinemark boladão do seu bairro, está custando dois reais a meia entrada. É mais barato que muita coisa inútil que você consome por aí. Tá esperando o quê? Saia desse computador velho e vá ao cinema.

Obs: É super indicado pra pessoas que estão se recuperando de fossa também.

Para saber mais e ver a programação: http://www.ancine.gov.br

Ficam as dicas:














segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Adeus, doces!



Cheguei a pensar em apagar o último post que coloquei neste blog. Foi, como dá pra perceber, um post com tendências altamente bregas de uma pessoa na fossa. Mas eu apagaria por quê? Blog não é pra isso também? Ali ficou um registro de um momento de fossa da minha vida, que nem vale a pena explicar os motivos. O fato é que passei os últimos dias trancada no quarto ouvindo músicas de fossa e comendo quilos de chocolate.
Então, ontem eu acordei e resolvi parar com aquilo tudo. Aproveitei o embalo e tomei uma atitude que vou compartilhar com o mundo - larguei os doces. Do tipo, não como mais nenhum. Isso realmente é difícil pra mim, mas preciso de algo assim drástico neste momento pra me sentir renovada. Não deve parecer muito compreensível, mas faz todo sentido pra mim.
E como o mundo inteiro se encaixa numa das três categorias seguintes: já esteve na fossa, está na fossa ou vai ficar na fossa, deixo aqui uma lista de músicas para viver uma fossa. Há pra todos os gostos. Quem tiver outras sugestões, comenta aqui.


Roberto Carlos - Quando (YouTube)
Júpiter Maçã - Miss Lexotan 6 mg Garota (YouTube)
Los Hermanos - Quem Sabe (YouTube)
Oasis - Going Nowhere (YouTube)
Paralamas do Sucesso - Amor Em Vão (YouTube)
Cazuza - Down Em Mim (YouTube)
Cartola - Disfarça e Chora (YouTube)
Bob Dylan - One More Cup Of Coffee (YouTube)
Wander Wildner - Um Bom Motivo (YouTube)
Nelson Cavaquinho - Luz Negra (YouTube)
Mombojó - Faaca (YouTube)
The Byrds - It's All Over Now, Baby Blue (YouTube)
Pink Floyd - How I Wish You Were Here (YouTube)



E chega de falar disso.

domingo, 2 de novembro de 2008

Fossa


Ela pegou o coração e colocou no bolso dele. O fez de modo tão discreto e sem alardes que ele, distraído, nem percebeu o peso novo que carregava. E assim foram passando os dias sem que ninguém mencionasse o fato ocorrido. Ela gostava de pensar que no fundo ele já notara o peso de seu bolso e, como não reclamava, devia estar satisfeito. Preferiu então continuar calada, o peso diria por si só.
Num dia com cara de outro qualquer ele finalmente deu-se conta do que vinha carregando. Assustou-se como quem é acusado de roubo com provas forjadas. Retirou o coração do bolso e fez questão de devolver inteirinho. As mãos dela não deram conta do peso. O coração foi ao chão e quebrou em uma porção de pedaços. Ela não tentou salvar nenhum. Deixou todos lá e foi se esconder do mundo.

domingo, 26 de outubro de 2008

Praia e algo mais



Hoje me dei conta que faz mais de um ano que não vou à praia. A última vez foi quando uma prima de Minas veio passar as férias comigo. Pode amanhecer um lindo domingo de sol. Posso sair na rua e ver a vizinhança animada com suas barracas caminhando em direção a alguma praia da cidade. Posso ver o noticiário mostrando os quilômetros de engarrafamento nas estradas paulistas pro litoral no final de semana. Podem rolar aqueles eventos onde "tooodo mundo vai na praia hoje". Nada, nada me deixa com vontade o suficiente pra encarar as areias cariocas. Não é rejeição, é só falta de vontade mesmo.
Hoje acabei indo tomar uma cerveja (no Rio não teve lei seca) num quiosque de praia com amigos. É, acabei indo. Me convidaram e de repente me deu vontade. Isso, claro, depois de votar e exercer meu direito de cidadã. As cervejas e o bom papo serviram pra relaxar durante a apuração disputada de votos (com um resultado frustrante, aliás). Acho que isso não conta como ir a praia, mas foi uma tarde maravilhooosa.



Aproveito par emendar neste post o primeiro vídeo que fiz com meu celular durante o Festival do Rio e só agora consegui passar pro computador. Não sou muito habilidosa com essas tecnologias e na verdade o vídeo tá tão ruim que eu nem devia mostrar pra ninguém. Mas é só pra deixar um pequeno registro do magnífico Cine Palácio, que apesar de ter sido tombado temporariamente, foi adquirido pelo Hotel Embassador e fará parte dele. Lamentável meeesmo. Ficam então essas grotescas imagens de pessoas queridas como protesto. Pelo menos vamos torcer pra salvarem o Paissandu.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Blog Action Day



Apesar de estreante na blogosfera, resolvi aderir ao movimento do Blog Action Day. Pra quem desconhece, trata-se de um movimento bloguístico onde todos os participantes postam num determinado dia posts com o mesmo tema. Hoje é um desses dias e o tema é pobreza. Infelizmente já tá quase no fim do dia e só agora tive 10 minutinhos para me manifestar e não perder a data.
Pensei seriamente em falar de pobreza de espírito, porque ultimamente tenho visto ela generalizada nas campanhas eleitorais Brasil a fora. E se por aqui se fala de culpa, sou totalmente adepta da idéia de culpar políticos. Por mais que o governo seja reflexo do povo e coisa e tal, tem uma frase cantada pelo Gabriel o Pensador que eu assino embaixo: "A miséria só existe porque tem corrupção." Difícil negar isso, visto a quantidade de impostos que o brasileiro paga pra população não ter nem os serviços básicos eficientes.
Ainda assim, não me vou me estender no post do Blog Action Day, porque daqui a pouco acaba o "day" e eu não postei. Portanto, deixo pra finalizar um vídeo que tem circulado na internet e que ajuda a mudar o pensamento de muita gente. Ele foca bastante no excesso de consumo que há no mundo, e este consumo desenfreado é, na minha humilde opinião, outro dos pontos que merece tomar a culpa. Culpa pela pobreza e por diversos outros fatores deteriorantes da nossa sociedade.

domingo, 12 de outubro de 2008

Feliz dia das crianças



Hoje é dia das crianças e isso não significa nada na minha vida. Eu não tenho filhos, irmãozinhos e tampouco meus pais me acham criança a ponto de me darem brinquedos. Mas eu me pergunto que tipo de brinquedo as crianças de hoje querem ganhar. Não sei, me acho por fora no assunto crianças, ainda mais com as notícias sobre crianças que vejo por aí. Outro dia vi uma reportagem meio chocante:


"Menino invade zôo e alimenta crocodilo com animais raros

Um garoto de sete anos invadiu um zoológico na Austrália, matou diversos animais e alimentou outros vivos a um crocodilo durante uma conturbada série de matanças capturada pelas câmeras de segurança do zôo."

Que isso, gente! Lá pelas tantas da notícia tem um comentário do diretor do zôo.

"Se fosse na minha época de criança, ele levaria um bom chute no traseiro, afirmou o diretor" inconformado.

Mas os tempos mudaram, violência não leva a nada. Supernanny ensina a educar seus filhos só colocando no cantinho do castigo e falando para as crianças com sotaque britânico carregado: "Your behaviour is unacceptable." (Também pode ser visto na versão nacional que o SBT produz.)

E falando em SBT, tem uma criança que é a mais impressionante do momento. Há quem diga que é um anão vestido de menina. Outros que é um robô. Já ouvi dizerem que ela tá possuída. Mas a musa não tá nem aí e aposto que teria uma resposta pronta pra cada um desses comentários. Claro que eu tô falando da Maísa, que outro dia tinha uma capa de revista de fofoca com algo do tipo "Maísa alfineta Galisteu." A guria tem 6 anos e apresenta um programa semanal na tv do Silvio Santos. Seguem abaixo dois vídeos recentes, da estrela mirim no programa do patrão respondendo perguntas e dando várias tiradas no velho do baú.









Silvio: Pergunta pra Maísa quanto ela quer ganhar por mês pra trabalhar no SBT.
Maísa: Eeeu.. quero ganhar... hmm... 200... 201. 201 pau!

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Teoremas


Entrei numa loja distraída hoje. Fui ver uns discos, só por ver, porque nunca compro. Olhei pro lado e vi meu professor de matématica do colégio olhando devagar uma seqüência de LP's de jazz. Já não estou mais no colégio há quase 2 anos, mas as lembranças me atropelaram naquela loja. Lembrei o quanto eu odiava matemática. Culpei o homem que estava ali ao lado a vida inteira por isso. Ele me deu aula desde a 7ª série até o final do ensino médio, e, nossa mãe, como eu detestava aquela aula. Carrancudo, metódico, mal humorado. Me parecia que ele queria estar em qualquer outro lugar menos ali, talvez por nunca ter visto ele sorrir. Muitas vezes acho que eu me esforçava pra não entender a matéria só por birra, só pra poder reclamar pelos corredores o quanto ele ensinava mal. Mas tinha quem aprendesse, quem admirasse e defendesse aquele homem que eu destestava, e por ter admiradores vorazes ele dava aula para várias turmas. Por ele passei a repudiar as ciências exatas, o que influenciou diretamente na escolha da minha faculdade. Pintei uma imagem de um matemático frustrado, infeliz, amargurado, frio e odiador da espécie humana.
No entanto, nessa tarde abafada, em um canto qualquer do centro da cidade, eu vi uma cena que me fez sentir uma repleta idiota. O homem sorria a cada disco que ele pegava com delicadeza. Nada parecia com a imagem carrancuda que eu pintei a adolescência inteira. Quando pagava os discos escolhidos me viu e acenou, acho até que sorriu pra mim de leve. Não sei se ele notava que eu o destava, e tive até vontade de pedir desculpas, mas deixei pra lá. Saí pela rua achando graça da futilidade dos sentimentos e das imagens que a gente cria e alimenta, as vezes por tanto tempo, sem nem saber o porquê. (isso tudo me fez lembrar do Calvin)

E nesse dia de encontros casuais, ainda encontrei uma pessoa numa fila de cinema que me deixou desnorteada pelo resto do dia, não sei se pelo acaso ou se pela pessoa. Acho que foi pelas duas coisas juntas.

Ps: Para descontrair, uma pérola antiga de vestibular que me faz lembrar muito minhas provas.

domingo, 28 de setembro de 2008

Fofoquinhas na humanidade

Continua frio e chove pacas. Acabei desanimando de ir no Festival do Rio. Deixa pra semana que vem.
Fui cortar o cabelo ontem e fiquei atenta às conversas de um salão de cabeleireiros. Quando me dei conta o único assunto das pessoas naquele recinto era - vida alheia! Por um momento fiquei condenando os papos, mas depois bateu a tal da culpa. Ora, mas será que fofocar é pecado? É tão freqüente associarmos fofoca com algo negativo e olhando por outro lado, não é bem assim. Têm uns pesquisadores alemães que concluiram que a fofoca ajudou o ser humano a evoluir (éééé!). Desde que há comunicação, há fofoca! Estudos já comprovaram que 2/3 das conversas são voltadas pra vida dos outros. Os reality shows tão aí pra provar como a vida alheia dá ibope. As revistas de fofoca (que também imperam num salão de cabeleireiros) vendem que nem água no deserto. Estamos falando dos outros o tempo todo sem nem perceber.
Dizem que a fofoca é algo que pode ser nocivo, principalmente quando passa dos limites e prejudica a vida de alguém. Mas uma fofoquinha de leve pode ser feita, sem culpa.
E você, já fofocou hoje?



Fatalmente eu não tenho uma boa fofoca pra fazer, mas se quiser procurar uma:
http://ofuxico.terra.com.br
(na boa, aposto que você acha algo melhor pra fazer ;D)

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Eu ainda gosto de Skank


Dividiram um chocolate comigo hoje, e isso foi o máximo. Não sei se fiquei mais feliz pelo chocolate ou pelo fato da tal pessoa ter dividido.

Mas nem sei porque estou comentando isso. A verdade é que ando sem tempo, com trabalhos e trabalhos. Esse negócio de ficar faltando faculdade por causa de frio não vai colaborar muito pro meu tímido CR.
Só vim postar aqui porque tô com a música nova do Skank na cabeça. Composição do Samuel Rosa com Nando Reis. Baladinha pop com uns timbres legaizinhos típicos dos moços de Minas. Eles não inovam, mas não me cansam. Já que eu não tenho nada melhor a dizer, deixa o som rolar por aqui.





Eu ainda gosto dela

Hoje acordei sem lembrar
Se vivi ou se sonhei
Você aqui nesse lugar
Que eu ainda não deixei

Vou ficar?
Quanto tempo vou esperar?
E eu não sei o que vou fazer, não

Nem precisei revelar
Sua foto não tirei
Como tirei pra dançar
Alguém que avistei

Tempo atrás
Esse tempo está lá trás
E eu não tenho mais o que fazer, não

Eu ainda gosto dela
Mas, ela já não gosta tanto assim
A porta ainda está aberta
Mas da janela já não entra luz
E eu ainda penso nela
Mas, ela já não pensa mais em mim, em mim, não

Ainda vejo o luar
Refletido na areia
Aqui na frente desse mar
Sua boca eu beijei

Quis ficar
Só com ela eu quis ficar
E agora ela me deixou

Eu ainda gosto dela
Mas, ela já não gosta tanto assim
A porta ainda está aberta
Mas da janela já não entra luz
E eu ainda penso nela
Mas, ela já não pensa mais em mim
Eu vou deixar a porta aberta
Pra que ela entre e traga a sua luz

Hoje acordei sem lembrar
Se vivi ou se sonhei
Você aqui nesse lugar
Que eu ainda não deixei

Vou ficar?
Quanto tempo vou esperar?
Eu não sei o que vou fazer, não

E eu ainda gosto dela
Mas, ela já não gosta tanto assim
A porta ainda está aberta
Mas da janela já não entra luz
E eu ainda penso nela
Mas, ela já não pensa mais em mim
Eu vou deixar a porta aberta
Pra que ela entre e traga a sua luz

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Frio e Hugh Grant



Eu tenho uma relação complexa com o frio. Queria poder simplesmente dizer que o detesto, mas não é bem assim. O problema é que têm coisas que não consigo fazer no frio, tipo estudar. Não consigo. Isso é um problema, provavelmente uma frescura. Mas é mais forte que eu! Rola aquela culpa por estar matando aula por um motivo banal. Se ao menos nevasse era desculpa... Por outro lado, é tão raro ter frio no Rio de Janeiro, que essa atitude é perdoável, vai.
Enquanto torcia pra uma alma caridosa assinar a lista de chamada, uni cobertor, pipoca, brigadeiro de panela e filmes mulherzinha* com o Hugh Grant!!! Foram quatro os escolhidos - "O Diário de Bridget Jones", "Simplesmente Amor", "Letra e Música", e o clássico dos filmes mulherzinha "Um lugar chamado Notting Hill".

Abaixo uma cena deste último.


E aqui o clip anos 80 do simpatiquinho Letra e Música:


Aula não combina com frio. Mas frio combina com cobertor, que combina com brigadeiro de panela, que combina com filme mulherzinha, que combina com Hugh. E Hugh Grant, o ser mais british que existe, é sempre uma boa causa.
Do mais, espero que minha professora não visite meu blog. E se visitar, que se comova com o olhar penetrante da foto que inicio esse post.



*Filme mulherzinha não é pejorativo, por favor. É aquele filme divertidinho, bonitinho, onde tudo acaba bem, envolvendo um casal de atores que não costuma variar, só mudam as combinações.

domingo, 14 de setembro de 2008

Apocalypse now



Sem falar no neo Big Bang.
O que mais falta acontecer nesse ano?

Melhor ninguém responder.


Clarice e eu


Clarice está no CCBB (aqui no Rio). Já tem um tempo, eu sei. Mas neste final de semana resolvi dar uma olhada.
Já tinha ouvido todo tipo de crítica sobre essa mostra, algumas ótimas e outras péssimas.
Na minha humilde opinião, foi pouco. Pouco perto de todo universo que existe nesse ser. Mas foi suficiente pra eu perder horas ali, e a maior parte nas gavetinhas. Acertaram em cheio aí. Uma imensidão de gavetas, umas com chave e outras trancadas. Nas que estão abertas há um fragmento da escritora - cartas, documentos, trechos de livros, fotos, etc. Aquilo é tão ela. Não se abrem todas as gavetas, nem a metade delas. Clarice é hermética. Solta vestígios que você vai absorvendo aos poucos, entendendo de diversos modos. E como ela mesma diz "um dos indiretos modos de entender é achar bonito."
Ela vai ficar por lá até dia 28. Se você der sorte, ainda vai ganhar um simpático caderninho produzido pra mostra, pra você levar pra casa e escrever o que quiser.
A minha sorte foi maior ainda, porque eu não tinha notado o caderno na recepção do CCBB, mas um amigo que faz faculdade comigo me ofereceu o dele quando me viu babando pelo tal caderninho. Ganhei o dia.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Minha culpa


Não sei o porquê exato desse negócio de culpa, mas foi o que me pareceu mais apropriado pra isto aqui. Ah não, não é um tema. Aliás, tá longe disso. Mas então, qual é a da culpa, criatura?! Antes de conseguir responder, preciso de um Momento Referências:

"A culpa tem um papel essencial no estabelecimento do comportamento social. A sensação preocupada em nossas entranhas freqüentemente serve como o ímpeto que nos leva a procurar a redenção."

"O sentimento de culpa, a severidade do superego, é o mesmo que a severidade da consciência. É a percepção que o ego tem de estar sendo vigiado dessa maneira, a avaliação da tensão entre os seus próprios esforços e as exigências do superego."

"O sentimento de culpa é um recurso de forte sustentação e manutenção das religiões descendentes do judaísmo-cristão. Essa característica não é unicamente criação do cristianismo, suas raízes estão fortemente ligadas com o legado do pensamento socrático, platônico e cristão."

Nada mal, eu acho. Eis que a culpa é inerente a psiquê humana. Além do alicerce das religiões e o caminho da redenção(!). Por um momento estou mais leve. Só vou pedir mais uma referência pra me apoiar, pode?


"É a minha companheira inseparável
Sua fidelidade é incomparável
E me perdoa por não ter razão
A minha culpa de estimação"**

Bravo! Acho que tá exatamente aí minha relação com a tal da culpa. Mesmo que não seja exatamente o tema do meu recém-nascido blog, enquanto companheira inseparável, creio que vá acabar rondando meus dizeres por aqui. E a culpa é toda minha.

*Referências: trecho 1|trecho 2|trecho 3
**Culpa de Estimação, de Cazuza e Frejat